A tecnologia importada se chama Aquera Tech e tem a capacidade de recuperar a atividade cerebral em áreas que tiveram lesões neurológicas
O pequeno Noah Silveira de Andrade, de apenas 1 ano e 3 meses, vem operando milagres desde antes mesmo de nascer. Ainda quando estava na barriga da mãe, ele foi diagnosticado com uma cardiopatia congênita grave. No início deste ano, o pequeno sofreu uma parada cardíaca que o deixou em estado vegetativo. Contudo, a família do brasiliense está tentando arrecadar dinheiro para custear um tratamento inovador que pode reverter o quadro neurológico dele.
A fisioterapeuta Caroline de Faria Silveira, 38 anos, contou que teve um início de gestação tranquilo. Porém, com 28 semanas de gravidez, descobriu que Noah tinha uma cardiopatia chamada Tetralogia de Fallot, uma doença que atrapalha a circulação sanguínea.
Até que no dia 5 de fevereiro deste ano, o menino sofreu seis paradas cardíacas em 20 minutos, mas felizmente não teve nenhuma sequela neurológica. “Apesar de ter ficado um mês internado, ele nos surpreendeu de novo e se recuperou super bem”, conta a mãe.
O que a família não esperava era que o pequeno teria mais uma batalha para vencer, sendo esta mais difícil do que todas as outras já enfrentadas. Noah começou a apresentar um edema na cicatriz do local onde tinha passado por cirurgia cardíaca, pois os pontos tinham abertos. E, mais uma vez, ele precisaria passar por procedimento cirúrgico.
“Ele passou pela cirurgia no dia 21 de março e correu tudo bem. Porém, dois dias depois, ele teve uma parada cardíaca que durou 12 minutos, tempo suficiente para ele entrar em coma e ter lesões neurológicas gravíssimas”, diz Caroline.
Por conta da gravidade da lesão cerebral, Noah parou de interagir, ter movimentos voluntários e respira com ajuda de aparelhos. Todo o cérebro e cerebelo dele foi atingido, e ele entrou em estado vegetativo. A condição cardíaca também se agravou.
Por conta da restrição de crescimento, o menino veio ao mundo prematuro, com 33 semanas de gestação. Três dias após o nascimento, Caroline descobriu que o seu recém-nascido tinha síndrome de down.
“Apesar da condição, Noah se desenvolveu muito bem. Até que, ao completar 9 meses, ele começou a apresentar queda de oxigênio no sangue, e precisou passar por uma cirurgia cardíaca de emergência. Depois, teve alguns episódios de infecção no pós-operatório e um quadro de bronquiolite, mas ficou bem e continuou a se desenvolver”, detalha Caroline.
Mãe aposta na recuperação
“Diante de tantos prognósticos negativos, foi a primeira vez que ouvi alguém falando que pode dar certo. A nossa meta é que ele volte a sorrir e interagir. Vimos casos que tiveram sucesso com o tratamento, então por que não tentar? A gente nunca pode perder a esperança. Nunca vou desistir da vida do meu filho”, argumenta a fisioterapeuta.
Conforme explica Caroline, o tratamento é longo e pode demorar por anos. Para conseguir dar continuidade ao acompanhamento, por pelo menos um ano, a mãe de Noah iniciou o Projeto Sorriso do Noah, no intuito de arrecadar R$ 70 mil.
Como ajudar
O menino é acompanhado pela rede privada de saúde e, desde março estava internado em um hospital na Asa Norte. Porém, a partir desta sexta-feira (2/6), poderá voltar para casa e receber atendimento pelo home care.
Quem quiser ajudar nas doações para custear o tratamento de Noah, pode enviar qualquer quantia em dinheiro para a chave PIX 61 99994-1386, no nome de Caroline Silveira. O contato com a mãe do menino também por ser feito pelo Instagram @carolf.silveira.
Fonte: Portal Metrópoles