Banimento ocorre após denúncias de Felca sobre exploração e sexualização de menores nas redes sociais

Denunciado pelo influenciador Felca por adultizar crianças nas redes sociais, o também influenciador Hytalo Santos perdeu as contas que tinha no Instagram e no TikTok. Juntas, essas contas tinham mais de 20 milhões de seguidores.

Hytalo ficou conhecido nas redes sociais por exibir uma rotina de ostentação ao lado de crianças que chama de “filhos”. Uma dessas adolescentes que foi mostrada pelo influenciador, Kamyla Maria Silva (chamada por ele de Kamylinha), gerou polêmica em maio de 2025 ao anunciar gravidez. Ela tem 17 anos e namora o irmão de Hytalo, Hyago Santos. Hytalo a exibe desde que ela tinha 12.

Hytalo foi apontado por Felca como um dos símbolos do comportamento condenável de explorar e sexualizar a imagem de menores de idade. Felca também demonstra nos víeos como o algoritmo favorece a viralização desse tipo de conteúdo – altamente consumido por pedófilos do Brasil e de outros países do mundo.

Kamylinha apareceu nas redes sociais pouco tempo depois de anunciar a gravidez para dizer que havia sofrido um aborto espontâneo. O caso levantou questionamentos nas redes sociais, em junho, sobretudo pela estratégia de marketing usada por ele para noticiar a gravidez.

Além de Felca, outras pessoas na internet já condenaram o comportamento de Hytalo Santos. Entre eles Fabi Bubu, Ismeiow e Felipe Neto.

Denúncia de Felca

O vídeo em que Felca denuncia Hytalo tem mais de 31 milhões de visualizações desde que foi publicado, no dia 7 de agosto. Em 50 minutos de duraão, ele é um compilado de episódios de exploração da imagem de menores de idade e uma explicação didática de como as redes sociais impulsionam esse material.

Felca chamou o conteúdo de Hytalo Santos explorando crianças de “circo macabro”. Ele também citou outros casos em seu vídeo, como o do canal Bel Para Meninas, influenciadora mirim que entrou na mira do Ministério Público do Rio de Janeiro em 2020 por suposto comportamento abusivo da mãe em alguns vídeos, além da menor Caroliny Dreher, que segundo contou Felca tinha conteúdos íntimos vendidos pela própria mãe para uma rede de pedófilos no Telegram e outras plataformas.

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