
O sistema atende às exigências da Anvisa e viabiliza menos gastos para o IgesDF
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) é o primeiro da rede SUS no DF a implantar projeto-piloto de rastreabilidade de medicamentos. O projeto terá início na Unidade de Terapia Intensiva Adulto, no serviço de Centro Obstétrico e na Unidade de Cuidado Intensivo Neonatal (Ucin).
“Com a rastreabilidade do medicamento, é possível saber o que o paciente tomou, que horas tomou, quando tomou e a quantidade”
Deilton Lopes da Silva, superintendente de Tecnologia do IgesDF
A rastreabilidade de medicamentos pode ser entendida como um conjunto de processos e procedimentos que mapeia e gera o histórico de cada posição do medicamento, desde sua origem até o consumidor final.
É uma ferramenta importante no controle de estoque, no planejamento da aquisição de insumos, nas operações logísticas e na dispensação, com a finalidade de garantir a segurança do paciente. “Com a rastreabilidade do medicamento, é possível saber o que o paciente tomou, que horas tomou, quando tomou e a quantidade”, explicou o superintendente de Tecnologia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Deilton Lopes da Silva.
A implementação da rastreabilidade também atenderá às exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e viabilizará menos gastos para o instituto, evitando o mau uso e até o desperdício de medicamentos. “É um projeto que está sendo piloto aqui em Santa Maria e, posteriormente, será difundido”, acrescentou o assessor da superintendência do HRSM, Fúlvio Golveia Fontana.
No primeiro momento, o projeto-piloto será iniciado na UTI e, após a implementação completa, será expandido para outros setores do hospital. “A gente vai implementar primeiro na UTI Adulto, Maternidade e na Ucin e depois para os outros setores. A UTI receberá o projeto-piloto. A gente começará lá e implementará nos outros setores”, ressaltou o chefe do do Núcleo de Insumos Farmacêuticos do HRSM, Maicom César Brito de Barros.
Os principais benefícios da implementação da rastreabilidade no hospital são a redução de custos, o aprimoramento do recall de medicamentos, a diminuição dos erros de dispensação, o controle de estoque, a otimização da segurança do paciente e a conformidade com a legislação.
Fonte: Agência Brasília