
Atacante do Liverpool e da seleção portuguesa, de 28 anos, não resistiu após veículo pegar fogo em rodovia; irmão André Silva também faleceu
O futebol português e mundial está de luto. Diogo Jota, atacante do Liverpool (ING) e da seleção de Portugal, morreu na madrugada desta quinta-feira (3), aos 28 anos, em um acidente de carro na província de Zamora, na Espanha. A informação foi confirmada pela imprensa espanhola e pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Segundo o jornal Marca, o acidente ocorreu no quilômetro 65 da rodovia A-52, na região de Sanabria. O carro onde estavam os dois jogadores saiu da pista e pegou fogo. Além de Diogo, seu irmão, André Silva, de 26 anos, que atuava pelo Penafiel, também faleceu no local.
A FPF emitiu uma nota oficial lamentando a perda dos atletas. “A Federação Portuguesa de Futebol e todo o Futebol português estão completamente devastados com a morte de Diogo Jota e do seu irmão André Silva”, declarou a entidade. A federação ainda pediu à UEFA a realização de um minuto de silêncio antes da partida da seleção feminina contra a Espanha, nesta quinta-feira, pela Euro.
Diogo José Teixeira da Silva, mais conhecido como Diogo Jota, nasceu em 4 de dezembro de 1996, em Massarelos, no Porto. Revelado pelo Paços de Ferreira, também passou por Porto e Wolverhampton antes de chegar ao Liverpool em setembro de 2020. Com os Reds, destacou-se pela inteligência tática, velocidade e faro de gol, conquistando a Premier League 2024‑25 entre outros títulos.
Pela seleção portuguesa, somou 49 partidas e 14 gols, sendo peça importante em competições como a Eurocopa e nas conquistas da Liga das Nações em 2019 e 2025.
Fora dos gramados, Jota levava uma vida discreta e familiar. Casado com Rute Cardoso desde junho deste ano, o jogador deixa três filhos: Dinis, nascido em 2021, outro menino em 2023, e uma menina em novembro de 2024.
O apelido “Jota” vem da letra “J” em português, escolhido para diferenciar-se de outros atletas com o nome Diogo Silva.
A morte precoce de Diogo Jota e André Silva representa uma perda irreparável para o futebol. Ambos são lembrados não apenas pelo talento em campo, mas também pelo caráter e respeito conquistado entre colegas e torcedores.