
Banco Central pode manter política monetária rígida para conter alta dos preços
A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou alta de 0,16% em janeiro de 2025, demonstrando uma desaceleração em relação ao 0,56% de dezembro de 2024. O resultado indica um alívio no ritmo de aumento dos preços, mas o acumulado dos últimos 12 meses ainda preocupa as autoridades econômicas.
De acordo com os dados divulgados, a inflação anualizada atingiu 4,51%, ultrapassando o teto da meta estipulada pelo Banco Central, que varia entre 1,5% e 4,5%, com o centro em 3%. A ligeira pressão sobre os preços pode manter o Banco Central atento à necessidade de medidas adicionais para conter a inflação.
A redução no IPCA de janeiro foi impulsionada pela queda nos preços de alguns produtos e serviços, enquanto outros setores continuaram exercendo pressão inflacionária. Essa variação pode influenciar diretamente no poder de compra da população e na decisão do Banco Central sobre a manutenção ou flexibilização da taxa de juros nos próximos meses.
Apesar da desaceleração no início do ano, especialistas apontam que o cenário econômico ainda requer cautela. A política monetária pode continuar rígida para garantir que a inflação se aproxime da meta oficial, equilibrando o crescimento econômico e a estabilidade dos preços.